Duanne + Gui

Custei a postar esse casamento pois me faltaram palavras para descrever o que senti. Um misto de felicidade, gratidão e superação. A Duanne e o Gui resolveram um dia casar (dois meses antes da data mais ou menos) e já tinham uma viagem em família marcada para Arraial D'ajuda. Aproveitaram e chamaram os amigos, juntaram todo mundo e foram pra Bahia. Parece história de filme né? Mas foi bem assim. Só a família, os melhores amigos e as pessoas que eles mais amavam para dizerem sim mais uma vez uma para o outro. E eu nessa história? Então, quando conheci a Duanne fiquei encantada com a energia boa que ela passava e falei pra ela que sua luz era linda. Desde então fomos madrinhas da Thaiza juntas, Thaiza é madrinha de casamento dela e eu fui me enfiando no meio até que o dia que ouvi que eles iam casar e eu ia fotografar, quase infartei de tanta felicidade. 

A Duanne é muito simples e queria algo íntimo, reservado mas cheio de significado. Fui sozinha fotografar esse casamento para ela ficar a vontade e me senti desafiada pois fotografar onde a gente não conhece, com a luz que não estamos familiarizados pode ser assustador. Mas depois que cheguei lá me senti acolhida e foi tudo certo. 

Cheguei um dia antes para conhecer o espaço e descansar e o tempo voou. Chega o dia do casamento, o tempo não abre, parece que vai chover, uma correria louca para decorar onde seria o altar e a recepção (até ajudei a familia dela na decoração pois elas fizeram TUDO). E chega a hora de casar, Gui emocionado, todo mundo passando aquela energia boa, festa louca, as comidas mais deliciosas que já tinha provado na vida e mais festa... ufa!

Eu só me dei conta que havia participado de um dos casamentos mais emocionantes da minha vida dias depois quando já estava no estúdio vendo as fotos. Hoje enquanto escrevo me lembro direitinho da Duanne que não tinha bouquet e pegou uma flor do jardim que uma amiga tinha dado pra ela e dizendo: " esse é meu bouquet". Lembro dela sem algo para colocar no cabelo e a gente acha uma orquídea de plástico e o Edu transforma em acessório magicamente. Lembro de esquecer o telefone no bar de drinks e ele estar lá guardadinho horas depois que havia deixado ele. Lembro da gente indo embora, vários convidados e amigos na mesma barca e visualizando aquele mar lindo e pensando: vou ter que voltar aqui.

Obrigada Duanne e Gui por dividirem esse momento comigo e me proporcionarem a chance de contar uma história tão linda e tão verdadeira.